OURO PRETO (MG): Nossa Senhora das Mercês dos Perdões – Parte II: A Mercês de Baixo e interior do Templo

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O templo está localizado no alto de uma colina, desde seu adro é possível aceder a um espetacular mirante com vista para a parte velha de Ouro Preto.

A igreja de Nossa Senhora das Mercês dos Perdões que se localizava numa região geográfica abaixo da outra irmandade de Mercês, ficando conhecida também como “Mercês de baixo” e a outra como “Mercês de cima” ou “Mercês e Misericórdia”.

O risco altar-mor, foi encomendado ao mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho que também teria executado as imagens de roca de São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato, hoje nos nichos laterais do altar-mor. Continue lendo “OURO PRETO (MG): Nossa Senhora das Mercês dos Perdões – Parte II: A Mercês de Baixo e interior do Templo”

OURO PRETO (MG): Igreja N S das Mercês e Perdões – Parte I: A Mercês de Baixo

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Esta igreja foi erguida a partir da primitiva Capela chamada Bom Jesus dos Perdões (Cristo Crucificado) edificada pelo padre José Fernandes Leite, que ele mesmo  doou em 1760 à Irmandade de Nossa Senhora das Mercês. Da justaposição abreviada das duas devoções deriva a singular denominação de Nossa Senhora das Mercês e Perdões, pela qual a igreja é conhecida popularmente.

A igreja localizava-se numa região geográfica abaixo da outra irmandade de Mercês, ficando conhecida também como “Mercês de baixo” e a outra como “Mercês de cima” ou “Mercês e Misericórdia”. Continue lendo “OURO PRETO (MG): Igreja N S das Mercês e Perdões – Parte I: A Mercês de Baixo”

Porque Ouro Preto tem duas Igrejas das Mercês? … a Mercês de Baixo e a Mercês de Cima

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Em Ouro Preto a devoção a Nossa Senhora das Mercês existem duas igrejas onde ela é a padroeira.  Os nativos diferenciam de modo peculiar, baseados na topografia da montanhosa cidade: uma é a “Mercês de baixo” (cujo nome correto é Nossa Senhora das Mercês e Perdões), situada nas baixadas do bairro dos Paulistas, a caminho da Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias, e a outra é a “Mercês de cima” (situada acima da cidade e bem próxima do Hospital da Irmandade da Misericórdia). Continue lendo “Porque Ouro Preto tem duas Igrejas das Mercês? … a Mercês de Baixo e a Mercês de Cima”

MARÍLIA de DIRCEU: Casa Museu Tomás Antônio Gonzaga, Ouro Preto – Parte II

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Todo mundo gosta de romance e ainda mais, de amores impossíveis. Pois bem, esta história tem todos os ingredientes de uma trama trágica, pois tendo data marcada para o casamento, o destino quis separar eles poucos dias antes da sagrada união. Por causa da Conjuração Mineira o poeta foi condenado ao exílio na África, sem nunca mais voltar a ver á namorada azarada, quem permaneceria solteira até o dia de sua morte.

Nesta segunda parte do post relacionado ao Museu Casa Tomás Antônio Gonzaga situado no casco histórico da cidade de Ouro Preto vamos a abordar o tão falado romance de Marília de Dirceu, personagens líricos dos poemas que Gonzaga dedicara a sua amada, Maria Doroteia.

Teve efeituado varias leituras ate achar a maravilhosa tese de Ana Cristina Magalhães Jardim (citada na fonte) para conseguir debelar os por menores de este romance, que conta com variadas e dissimiles versões, muito confusas e a maioria delas indocumentadas, fazendo muito difícil a tarefa de conseguir separar o mito da realidade. Continue lendo “MARÍLIA de DIRCEU: Casa Museu Tomás Antônio Gonzaga, Ouro Preto – Parte II”

Ouro Preto (MG): Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias – Parte II: Restauração dos elementos Artísticos e Integrados

Uma das igrejas mais representativas do conjunto histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias esta sendo restaurada. Passei por ali para registrar os trabalhos e técnicas de restauração do interior, conformado por um grupo de artistas/restauradores trabalhando in situ no embelezamento de esta antiga Matriz.

Bora, pois bem … estam todos convidados a revisar os trabalhos de restauração de esta magnífica Matriz de Ouro Preto, construída pelos mestres Manuel Francisco Lisboa (pai) e Aleijadinho (filho), símbolos do barroco mineiro. Continue lendo “Ouro Preto (MG): Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias – Parte II: Restauração dos elementos Artísticos e Integrados”

Ouro Preto (MG): Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias – Parte III: O Arraial de Antônio Dias e as Ruinas do Palácio Velho

Caminhei pelas ruas do bairro Antônio Dias  onde fica uma das igrejas mais representativas do conjunto histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, cujo interior esta sendo restaurado atualmente.

Antônio Dias é um bairro cheio pontes, chafarizes e sobrados ehistorias, que se remonta a sua ancestral rivalidade com a irmandade da Matriz do Pilar, do outro lado da montanha.

Mas minha curiosidade me levou a perguntar:  porque … ANTONIO DIAS?

Pois bem, no inicio do post teremos uma breve visão de como foram os origens da cidade, bem longe do que hoje se conhece como a trama urbana unificada de Ouro Preto, já que os primeiros assentamentos do sítio de Vila Rica ocorreram nas margens dos dois principais arraiais que deram origem a cidade: Antônio Dias e Pilar de Ouro Preto.

Bora conhecer algumas historias do bairro Antônio Dias.
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Ouro Preto (MG): Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias – Parte I: A primeira igreja de Vila Rica

A Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias está entre os mais belos exemplares barrocos da cidade de Ouro Preto. Ela merece destaque por ser das maiores em tamanho e suntuosidade, senão também pela presença do túmulo de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho e seu pai Manuel Francisco Lisboa.

A Matriz é uma das mais antigas da cidade, com data de 1707. Já a construção da igreja definitiva aconteceu entre 1727. O rico interior original passa por longo processo de restauração, enquanto a fachada sofreu interferências no século XIX e não é mais a original.  Continue lendo “Ouro Preto (MG): Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias – Parte I: A primeira igreja de Vila Rica”

Museu do Diamante: Minas Gerais, Brasil

Em torno da exploração diamantífera do século XVIII, foi se constituindo uma dinâmica social com costumes e singularidades da vida colonial brasileira, registrada por um acervo cultural valioso que permanece preservado na atualidade no MUSEU do DIAMANTE. Popularmente denominada “Casa do Padre Rolin”, sua importância histórica reside no fato de ter sido residência do inconfidente padre José de Oliveira e Silva Rolim.

Mais hoje vamos a conhecer um museu que não é apenas uma casa, pois na minha visita ao local descobri que o terreno dos fundos e realmente enorme, possui uma área de 2.834,28 m².

Nesta área se encontram duas minas de extração de ouro e diamantes desativadas, assim como no terreno passa o córrego Tijuco, que dá origem a ocupação do então distrito diamantino, sede do Arraial do Tijuco, sendo o primeiro local onde se descobriram diamantes na região.

É uma pena que o acesso esteja restrito ao público e não exista desenvolvida uma temática que integre este espaço ao próprio museu. De pronto me fez lembrar de outro córrego em Ouro Preto, aquele que passa embaixo da Ponte dos Contos e acaba na Igreja Matriz do Pilar. Também fechado. Roguemos para que pronto estes espaços sejam integrados e direcionados para o fomento do eco- turismo, uma das temáticas que mais interessam aos viajantes nos últimos tempos, alem dos aspectos históricos. Continue lendo “Museu do Diamante: Minas Gerais, Brasil”