SEMANA SANTA em OURO PRETO (MG): Dia 3 – Domingo de Ramos: Procissão do Encontro

A procissão do Encontro acontece no Domingo de Ramos, como figuras centrais Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores, representados em imagens barrocas centenárias. Este é um dos momentos mas esperados da Semana Santa de Ouro Preto.

Cada uma das imagens foi depositada nas igrejas de Mercês de Baixo e na Mercês de Cima esperando o ansiado momento do Encontro na Praça Tiradentes. Os cortejos, os membros das irmandades, as guardas romanas, a Veronica, são outros dos personagens que acompanham o ritual junto aos turistas que visitam Ouro Preto para participar das celebrações de Semana Santa na primeira cidade em ser declarada Patrimônio da Humanidade do Brasil.

Domingo de Ramos


Depois das preparações físicas e cerimoniais que culminaram nos Depósitos das duas imagens que acompanhamos anteriormente (um ocorrido na sexta-feira e outro no sábado), chegamos a um momento decisivo: aquele em que elas vão se encontrar na zona limítrofe entre as paróquias do Pilar e do Antônio Dias.

Esse Encontro se dá no domingo subsequente, exatamente uma semana antes da Páscoa. Trata-se assim de um único movimento que se divide em três atos:  As dois posições dos Depósitos das imagens fora de suas “casas” e a procissão  do Encontro da mãe e filho, como Maria e Jesus.

Domingo de Ramos: Depois da missa na Igreja de São José a procissão caminha rumo à Matriz do Pilar

Em Ouro Preto, a procissão do Encontro ocorre, entretanto, no mesmo dia em que a liturgia da Igreja celebra o domingo de Ramos, que remete a um dos eventos primeiros associados à Paixão de Cristo, aquele no qual se celebra a sua chegada à Jerusalém. Trata-se de um momento marcado pela grande repercussão que ele gerava entre seus seguidores. Conta-se que na medida em que Jesus, sobre um jumento, adentrava à cidade, uma multidão teria coberto o caminho por onde ele passaria com suas vestes e com ramos de plantas, de modo a reconhecer-lhe como um rei. Desse último gesto é que deriva o nome domingo de Ramos, data celebrada exatamente uma semana antes do domingo de Páscoa.

Segundo os moradores, essa superposição da celebração de eventos bíblicos distintos (a chegada Jesus a Jerusalém, por um lado, e o encontro com sua mãe, por outro) deve-se à “tradição” mantida desde o século XVIII. Afirma-se que, no passado, o número de sacerdotes na região das Minas era bastante escasso e, por isso, era comum que um mesmo sacerdote acabasse celebrando os principais atos litúrgicos da Semana Santa em diferentes cidades da região. Isso justificaria o fato de que em São João del Rei, por exemplo, a procissão do Encontro ocorra três semanas antes do domingo de páscoa, e em Tiradentes, por sua vez, ela seja realizada duas semanas antes dessa mesma data.

Depois da missa das oito horas da manhã, onde teve distribuição de ramos, é seguida de procissão litúrgica. Atravessando um percurso relativamente curto, as pessoas caminharam de uma igreja à outra carregando ramos, que também foram pendurados nas janelas de alguns dos casarões que ficam no meio do caminho.

O cheiro das plantas (manjericão, alecrim, erva-cidreira etc.) auxiliam a transformação do ambiente que se dá também pela ornamentação das sacadas de casas, hotéis e prédios públicos, nos quais balançam longas toalhas nas cores roxa e/ou vermelha. Em sua maior parte, elas seguem um costume local que é ressaltado, como instrução, também nos convites da Semana Santa: “as fachadas das casas devem ser ornamentadas com toalhas na cor vermelha”.

A Mercês de Baixo e a Mercês de Cima


Resulta curioso e inevitável perguntar: Porque Ouro Preto tem duas Igrejas da Mercês?

Mercês de baixo_Nossa Senhora das Merces_Estrada Real_Brasil_Minas_Gerais_Unesco_Patrimonio_Humanidade
Mercês de Baixo

O culto a Nossa Senhora das Mercês tornou-se extremamente popular em Minas Gerais. Esta irmandade era uma associação de pardos e crioulos, representante de segmentos que buscaram afirmação social na antiga Vila Rica, sobretudo, a partir da década de 1740, quando os pardos começaram a adquirir presença na estrutura social da época.

Aquela associação de mercedários instalada originalmente sediada na Arquiconfraria da Igreja São José entre os anos de 1740 e 1754 sofreu uma ruptura e cindiu-se em duas: uma estabeleceu-se na Matriz do Pilar e a outra se estabeleceu na Matriz de Antônio Dias.

  • A Freguesia de Antônio Dias, adquire depois templo próprio na Igreja Mercês de Baixo (1764)
  • A Freguesia do Pilar, adquire depois templo próprio na Igreja Mercês de Cima (1771)
Mercês de cima_Nossa Senhora das Merces_Estrada Real_Brasil_Minas _Gerais_Unesco_Patrimonio_Humanidade
Mercês de Cima

Registram-se problemas ainda outros desdobramentos a partir da dissidência ocorrida a partir da elevação dessas irmandades à categoria de ordens terceiras na primeira metade do século XIX.

No caso da Irmandade das Mercês e Misericórdia, essa passou a ser designada como ordem terceira a partir de 1838. Tal situação despertou desavenças entre os sodalícios por décadas. Foi registrado no livro de termos que a Irmandade “de cima” buscou usurpar os benefícios e indulgências da Irmandade de Mercês dos Perdões.  Finalmente, em 17 de agosto de 1847, por meio da bula Exponi Nobis, Pio IX assinalava que “estão constituídas em Ordem Terceira as duas corporações”; e o direito de precedência ficou de vez conferido à Ordem das Mercês e Perdões.

A contenda entre as duas irmandades de mesmo orago vai se arrastar por décadas e culminou em disputas nos tribunais eclesiásticos da Cúria de Mariana.

A Saída das imagens: A Mercês de Baixo


Durante os dias prévios da Semana Santa foram realizados os Depósitos das imagens de Nossa Senhora das Dores na igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia (Mercês de cima), enquanto a imagem do Senhor dos Passos também aguarda sobre seu andor na igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões (Mercês de baixo), o grande evento por começar: a Procissão do Encontro, remetendo ao momento quando o Cristo, depois de agredido pelos soldados romanos, carrega sua cruz rumo ao Calvário.

No período da tarde desse domingo são celebradas duas missas: uma às 16h, Mercês de Baixo (da paróquia de Antônio Dias), e outra às 17h, na igreja das Mercês de Cima (da paróquia do Pilar).

Pela sincronicidade das cerimônias que envolvem as duas imagens os moradores acabam se repartindo entre as igrejas. Do mesmo modo, há uma separação entre as Irmandades que se dirigem para cada paróquia. A primeira missa a acabar é a da Mercês de Baixo. Lá dentro, o Senhor dos Passos está sobre um andor enfeitado de flores brancas, e é rodeado, como se estivesse sendo vigiado, por quase vinte homens vestidos como guardas romanos.

As portas se abrem e lá vem a guarda romana do Pilar, que havia levado a imagem até ali e agora volta para buscá-la, e se mantém sempre próxima à imagem do Senhor dos Passos.

Quando a procissão sai, logo na frente segue um homem carregando uma bandeira triangular, cujo vértice central coincide com a ponta do mastro que lhe sustenta. Chamado de “guião”, ele é seguido por um outro homem, que carrega um estandarte de cor roxa com as inscrições SPQR em dourado, sigla que remete ao Senatus Populus-Que Romanum, isto é, o Senado e o povo romano.

Após o estandarte, seguem-se as Irmandades, os coroinhas, os seminaristas e uma parte dos sacerdotes. Em seguida, vem a guarda romana do Pilar. Depois deles, estão a guarda romana do Antônio Dias e o pároco daquela igreja (com a mesma capa roxa usada na procissão da noite anterior, no depósito do Senhor dos Passos). Assim como as duas imagens de Nossa Senhora das Dores, cada uma vinculada a uma paróquia, a guarda romana também se divide entre a do Pilar e a do Antônio Dias, cada qual com um traje específico e com seu próprio coordenador. Ele carrega uma cruz de metal que possui, no seu meio, uma relíquia do Santo Lenho, atribuída à cruz do Cristo, e é coberto por um pálio de tecido também roxo. Por fim, vêm a banda de música e muitas pessoas.

A Saída das imagens: A Capela das Dores


Tradicionalmente, a Semana Santa é celebrada de forma alternada: nos anos pares, a Paróquia de Nossa Senhora do Pilar fica encarregada de organizar as celebrações; nos anos ímpares, essa função fica a cargo da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, do Antônio Dias.

Em função disso, as trajetórias que seguem as procissões assim como as igrejas onde se realizam os depósitos das imagens nas matrizes vizinhas vão mudando de lugar segundo a programação feita pela matriz a cargo da organização. Assim, achei este registro de 2015 (Crédito fotos: Christian Dias), onde vemos a imagem do Senhor dos Passos saindo da Igreja de Nossa Senhora das Dores do Calvário no Arraial de Antônio Dias.

As imagens mostram o percurso da processão atravessando o bairro de Antônio Dias, cortejo segue rumo à Praça Tiradentes.

Os passos se espalham pela cidade, como pontos onde se relembra algum dos momentos que fazem parte da via-crúcis e  têm boa parte de seu interior coberto por plantas (os “ramos”) que serão pegas pelas pessoas que acompanham a procissão logo depois que a imagem passar por ali. De frente ao Chafariz de Antônio Dias o andor da procissão se detém diante de uma capelinha, o primeiro dos Passos pelos quais a imagem vai passar ao longo dessa procissão.

Dentro do primeiro passo há uma imagem do Ecce Homo, em madeira medindo cerca de um metro, com ramos de palmeira postos entre as mãos. Assim que a banda para de tocar, o pároco do Antônio Dias começa o cerimonial e o coral começa a cantar o Pater (que havia sido cantado na noite anterior, na saída da imagem da matriz do Pilar). Assim que eles terminam, a procissão volta ao seu curso, com a marcação do ritmo novamente sendo dada pela repetição do som estralado das lanças da guarda romana batendo sobre os paralelepípedos das ruas.

Ecce Homo: “este é o homem” ou “aqui está o homem”

Em Ouro Preto, existem cinco dessas capelinhas (estando uma no Antônio dias, uma na praça Tiradentes e três no Pilar) que têm, em seu interior, diferentes imagens do Cristo.

Contam-se:

  • do Antônio Dias fronteiro à Rua do Ouvidor;
  • da Praça na casa em esquina com a Rua Conde de Bobadela;
  • da Rua Tiradentes, contíguo à Ponte dos Contos;
  • da Rua São José esquina da Ladeira do Paracatu;
  • da Ponte Seca

O Encontro das imagens


Mercês de Cima

Nesse momento há um grande número de pessoas que já está na praça Tiradentes, esperando as duas procissões chegarem. Na medida em que o andor com o Senhor dos Passos se aproxima, a procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores também começa a ser avistada.

Nessa última, seguem-se: um senhor com uma cruz processional, os membros de quatro Irmandades do Pilar e uma do Antônio Dias, algumas meninas vestidas de anjo, os ministros da eucaristia, os coroinhas, os seminaristas e os padres. Junto com eles, há uma moça vestida com uma longa túnica e um véu sobre a cabeça, representando a figura da Verônica.

Depois dela, a imagem de Nossa Senhora das Dores, acompanhada por outros membros de Irmandades e, finalmente, a banda. Conforme as pessoas se aproximam da praça, a procissão se desfaz, mantendo-se todavia o andor com a imagem em um ponto mais afastado da área central, que permanece aberta, como uma clareira cercada de gente. É ali que ocorrerá o encontro das imagens.

Tão logo os andores com as imagens cheguem ao entorno da praça, o coral inicia um cântico. Nele, se reproduzem as palavras que Cristo teria dito aos seus apóstolos: “Tristis est anima mea usque ad mortem: sustinete hic, et vigilate mecum”: “A minha alma está triste até à morte. Esperai aqui e vigiai comigo”. Logo que o cântico termina, apenas um sacerdote permanece no púlpito, para iniciar o Sermão do Encontro. Nessa homilia, o padre discursa por cerca de uma hora e meia.

Durante a última parte da fala, os dois andores avançam mais um pouco, ficando cada vez mais próximos da área diante do púlpito onde está o sacerdote.

Agora são as imagens que passam e, ao movimentarem-se no espaço, fornecem aos espectadores uma sucessão de perfis e ângulos de observação de seus corpos. As imagens interagem entre si. Elas se olham mutuamente. A “Virgem Maria” encontra o seu filho e mantém uma comunicação visual que estremece a todos por igual dentro de um profundo silencio geral.

Ainda na praça Tiradentes, com as imagens uma diante da outra, o padre finaliza o seu sermão e, em seguida, chama ao púlpito uma mulher que representa a Verônica. Ela canta em latim enquanto desenrola pouco a pouco um pano que contém o rosto de Cristo.

Esta mulher, além de suas magnificas dotes vocais, se destaca em função do objeto que carrega nas mãos: um tecido que representa aquele utilizado para enxugar o rosto de Cristo então coberto por sangue e suor. Esse ato de compaixão teria sido acompanhado, segundo a tradição católica, por um evento místico: a transposição da face de Cristo no tecido que entrou em contato com ele. Desse milagre é que derivaria a própria a identidade da mulher que carrega tal objeto peculiar: o nome Verônica seria resultado da conjunção dos termos latinos vera icon, imagem verdadeira.

A representação deste ritual conjuga o antagonismo de uma mulher que oculta seu rosto, enquanto revela o rosto de Cristo. (Canto da Verônica – Semana Santa São João del Rei).

A Verônica não apenas “aparece” junto aos demais personagens do drama cristão, mas também se diferencia deles cantando os versos “O vos omnes qui transitis per viam, attendite et videte: si est dolor similis sicut dolor meus” (Ó vós todos que passai pelo caminho, olhai e vede se há dor semelhante à minha dor). Trata-se de um canto monódico, sem nenhum acompanhamento de instrumentos musicais, que dura o tempo entre o desenrolar, o exibir e o reenrolar do sudário.

Uma pesquisa breve sobre as origens históricas das referências à Verônica permite notar que, embora se trate de uma figura amplamente disseminada no universo católico, ela não aparece explicitamente em nenhum dos textos legitimados pela Igreja, algo que é recorrente também em relação a outros personagens e santos que aparecem em narrativas e devoções populares. A Verônica e o tecido que ela carrega, chamado também de sudário, faz parte apenas de Evangelhos apócrifos escritos nos primeiros séculos de nossa era.

Quando ela termina o seu canto, o coral inicia o “Jesu salvator mundi, tuis famulis subveni quos pretioso sanguine redemisti”, enquanto um dos sacerdotes presentes dirige-se até o segundo passo (que fica na praça Tiradentes) e repete a dinâmica mantida no primeiro, incensando a imagem do seu interior, que, neste caso, é uma réplica do Senhor dos Passos em tamanho reduzido. Em seguida, inicia-se um grande movimento de pessoas querendo pegar os “ramos” depositados naquela capelinha e também tocar e/ou beijar as fitas que saem do corpo dessa última imagem. Essa sequência ritual se repetirá nos três outros passos por onde a procissão vai passar.

O que há de diferente a partir desse momento, entretanto, é que das duas procissões oriundas de lados diferentes da cidade, passa-se à formação de um único cortejo, reunindo todos os participantes dos anteriores. Se tomarmos de forma sintetizada os grupos de pessoas que seguem nessa nova procissão em direção à matriz do Pilar.

Junto com o Senhor dos Passos e com a Senhora das Dores formam-se dois blocos (com bandas e guardas romanas distintas, seguidas por muita gente), variando entre Pilar e Antônio Dias, e tendo na figura dos sacerdotes uma espécie de mediatriz, como um marco fronteiriço. Essa sequência se mantém até o fim da procissão, sendo parcialmente alterada apenas quando ela parar diante de um dos próximos passos. Nesses momentos, as imagens serão novamente aproximadas, de modo a ficarem juntas durante a consagração da imagem do passo.

Assim que essa etapa é concluída, volta-se à organização mantida nos blocos citados para seguir caminho em direção à Matriz do Pilar. No momento do ingresso existe um código de conduta (compartilhado entre as duas guardas romanas) que proíbe que os membros de um grupo adentrem às igrejas que pertencem à paróquia rival. Assim, enquanto a imagem do Senhor dos Passos é acompanhada pelos soldados romanos até o interior da matriz, a Nossa Senhora das Dores é escoltada somente até à porta. A partir dali a guarda romana do Antônio Dias não avança. Eles ficam do lado de fora da igreja, junto com as bandas e centenas de outras pessoas que dão como finalizada sua participação na procissão.

O cortejo entra na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, onde a celebração é finalizada com o “Sermão do Calvário”. Na capela-mor, a Verônica volta a entoar seu canto naquela noite, pois sua figura engloba um tipo de imagem e de som que nenhum outro personagem relacionado à representação das cenas da via-crúcis possui … O seu belo canto é que marca, o fim da procissão.

Podemos observar que as formas de atuação e imagem da Verônica podem variar de um lugar para outro segundo os modos “locais” de celebrar a Semana Santa. No primeiro vídeo, a Veronica de São Joao del Rei canta junto a um coro sinfônico, veste de luto e leva um velo ocultado seu rosto, enquanto em Ouro Preto as Verônicas cantam sem velo, vestem longas túnicas coloridas, seus figurinos alais, estão mais associados as vestes da Nossa Senhora.

A Verónica vem acompanhada de um grupo que, após o seu canto solo, complementam o seu lamento. Conhecidas também por Três Marias ou Heús, (esse último como o nome mais usado em Ouro Preto), segurando velas acesas, elas respondem à essa personagem cantando: “Heu! Heu! Domine! Domine! Salvator noster!” (Ai! Ai! Senhor! Senhor! Salvador nosso!).

Segundo d. Efigênia Sabará, uma senhora ouro-pretana cuja primeira experiência no papel da Verônica remete há mais de 50 anos, as mulheres que acompanham essa personagem formam um coro que remeteria às “carpideiras” que existiam no tempo de Cristo: “antigamente, né … quando a pessoa morria, naquele tempo, as pessoas chamavam e elas eram pagas pra poder chorar.”

 

fonte:

  • PEREIRA, Edilson Sandro. O Teatro da Religião: A Semana Santa em Ouro Preto vista a partir de seus personagens. 326 f. Tese (Doutorado). UFRJ/ Museu Nacional/ Programa de Pós Graduação em Antropologia Social, 2014 (1)
  • As mulheres por trás da face de Cristo: apropriações, performances e ambivalências da Verônica – Edilson Pereira
  • Crédito foto: Ane Souz/PMOP – Christian Dias – Eduardo Tropia
  • http://portal.iphan.gov.br/
  • https://pilarouropreto.com.br/artigos/
  • https://jornalvozativa.com/

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