A Capela do Bom Jesus da Pobreza é Patrimônio Histórico Nacional tombado pelo IPHAN. Pouco se conhece sobre a construção capela do Bom Jesus da Pobreza além do fato de ter sido aberta ao culto em 1786.
A igreja tem fachada simples, em estilo barroco-rococó, e o interior marcado pela imagem de um Jesus Cristo agonizante em meio a um altar de madeira com pinturas florais coloridas. Ela já sofreu várias intervenções desde a construção, incluindo uma grande reforma nos anos 50.
Neste post vamos conhecer o seu interior e o belíssimo “Natal Iluminado” com projeções na fachada que recriam o espirito natalino na cidade histórica de Tiradentes.
O Toque dos Sinos em Minas Gerais é produzido pela percussão dos sinos das igrejas católicas, para anunciar rituais religiosos e celebrações, como festas de santos e padroeiros, Semana Santa eNatal. Essa prática tem sido sustentada por as irmandades religiosas que surgiram junto às cidades mineiras durante o ciclo do ouro.
O Modo de Fazer Renda Irlandesa, tendo como referência este ofício em Divina Pastora/SE, foi inscrito no Livro de Registro dos Saberes, em 2009.
A Igreja de Nossa Senhora das Mercês dos pretos crioulos está localizada no Largo das Mercês, perto do Largo das Forras, no Centro Histórico de Tiradentes.
A Irmandade das Mercês, durante a época colonial, era reservada aos pretos nascidos no Brasil e aos mulatos principalmente. Em Minas Gerais tornou-se extremamente popular. Em praticamente todas as vilas mineiras existiram irmandades de Nossa Senhora das Mercês.
A igreja do final do século XVIII, construída em estilo rococó, esconde detras de sua fachada simples um interior com belas pinturas atribuídas a Manoel Victor de Jesus, das quais Kellen Cristina Silva fez um estudo iconológico muito detalhado em sua tese de graduação citada na fonte deste post. Continue lendo “TIRADENTES (MG): Igreja Nossa Senhora das Mercês – Parte I: A Oredem das Mercês”
Instalado na antiga Cadeia Pública da cidade de Tiradentes, o museu abriga 291 imagens de Sant’Ana, a santa protetora dos lares e da família, bem como dos mineradores. São obras brasileiras, de várias regiões do país, eruditas e populares, dos mais variados estilos e técnicas, produzidas em sua maioria por artistas anônimos, entre os séculos XVII e XIX.
Esta igreja pertencia à Irmandade dos Homens Pardos, A capela abriga as irmandades do santo padroeiro São João Evangelista, de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora das Dores.
O conjunto de imaginária é constituído por excelente escultura, com policromia ao gosto rococó, certamente de um mesmo santeiro, devendo datar de fins do século XVIII ou início do XIX.
O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), autarquia do Ministério da Cultura, em especial por meio do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI), é a instituição de referência para a atuação relativa ao Patrimônio Cultural Imaterial no Brasil (PCI) no Brasil.
Durante 15 anos, o Iphan tem registrado patrimônios imateriais brasileiros. Englobam bens de natureza imaterial, incluídos aí os modos de criar, fazer e viver dos grupos formadores da sociedade brasileira.
Dos 47 bens culturais imateriais brasileiros reconhecidos pelo IPHAN, 5 foram inscritos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Samba de Roda do Recôncavo Baiano
Arte Kusiwa – pintura corporal e arte gráfica Wajãpi
Concebido de forma exemplar, a partir de critérios museológicos e museográficos que dialogam com a própria história do prédio, a antiga Cadeia Pública da cidade de Tiradentes, o Museu de Sant’Ana foi inaugurado em 2014.
O Museu de Arte Sacra Brasileira abriga ao redor de 300 imagens de Sant’Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, santa protetora dos lares e da família, bem como dos mineradores.
O interior da matriz, consagrada a Santo Antônio. segundo cronistas de todos os tempos, asseguram que se trata da igreja mais bela e mais majestosa das Minas Gerais. Logo na entrada, é difícil não se impressionar com os lustres de prata e a quantidade de ouro que decoram o altar e suas imagens.
A matriz de Santo Antônio surprende pelo seu interior deslumbrantemente dourado. Esta igreja é considerada a segunda igreja em ouro do Brasil, sendo a primeira em Salvador, Bahia.
Todo mundo gosta de romance e ainda mais, de amores impossíveis. Pois bem, esta história tem todos os ingredientes de uma trama trágica, pois tendo data marcada para o casamento, o destino quis separar eles poucos dias antes da sagrada união. Por causa da Conjuração Mineira o poeta foi condenado ao exílio na África, sem nunca mais voltar a ver á namorada azarada, quem permaneceria solteira até o dia de sua morte.
Nesta segunda parte do post relacionado ao Museu Casa Tomás Antônio Gonzaga situado no casco histórico da cidade de Ouro Preto vamos a abordar o tão falado romance de Marília de Dirceu, personagens líricos dos poemas que Gonzaga dedicara a sua amada, Maria Doroteia.
Teve efeituado varias leituras ate achar a maravilhosa tese de Ana Cristina Magalhães Jardim (citada na fonte) para conseguir debelar os por menores de este romance, que conta com variadas e dissimiles versões, muito confusas e a maioria delas indocumentadas, fazendo muito difícil a tarefa de conseguir separar o mito da realidade. Continue lendo “MARÍLIA de DIRCEU: Casa Museu Tomás Antônio Gonzaga, Ouro Preto – Parte II”
A Ilha de Santa Catarina era um ponto de defesa estratégico, localizada exatamente na rota entre a Espanha e suas principais colônias na América do sul, Buenos Aires e Assunção. Nesse cenário, o conjunto de fortes da Ilha de Santa Catarina compôs à época um sistema defensivo para impedir uma provável invasão espanhola, que mais cedo ou mais tarde haveria de acontecer, como aconteceu de fato.
Construídas pela Coroa Portuguesa a partir de 1739, com a função de guarnecer a entrada da Barra Norte da Ilha, as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa foram projetadas por José da Silva Paes, brigadeiro, engenheiro militar e primeiro governador da capitania de Santa Catarina. As obras deram início ao sistema defensivo da Ilha, que posteriormente foi ampliado com outras dezenas de fortificações, como fortes, baterias e trincheiras.
O sistema de fortificações na Ilha de Santa Catarina garantia a posse do território defendendo-a contra qualquer nação inimiga, em especial, a Espanha e o apoio logístico entre o Rio de Janeiro (onde Portugal tinha o seu vice-reinado) e a parte sul do continente. Quatro fortalezas foram construídas inicialmente, entre 1739 e 1744, incluindo também a edificação da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, na Barra Sul.
Santa Catarina chegou a somar cerca de 40 fortificações até o início do século XIX. Porém, ainda na primeira metade daquele século, a maioria das construções já havia desaparecido, por arruinamento, abandono ou demolição. Mesmo o tombamento como patrimônio histórico brasileiro, em 1938, pelo Sphan, (atual IPHAN), não foi suficiente para assegurar a preservação ou a recuperação dessas construções. Continue lendo “Fortalezas em Santa Catarina: Os sistemas de defesa marítima do Brasil”