Ouro Preto é a principal cidade do Ciclo do Ouro no Brasil e foi berço dos maiores artistas do estilo chamado Barroco Brasileiro. A cidade também foi cenário do movimento pela independência do Brasil em relação a Portugal, denominado de Inconfidência Mineira.
Por seu valor histórico e cultural, a cidade foi decretada Cidade Monumento Nacional em 1933, pelo então presidente Getúlio Vargas. Seu reconhecimento mundial se deu em 1980, quando a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) declarou a cidade Patrimônio Cultural da Humanidade.
Com planta atribuída ao arquiteto Pedro Gomes Chaves, a igreja Nossa Senhora do Pilar é erguida no decorrer do século XVII, e sua fachada atual é concluída em 1848. Hoje a Igreja abriga também o Museu de Arte Sacra de Ouro Preto, que reúne imagens sacras, documentos e algumas das vestimentas usadas na celebração do Triunfo Eucarístico.Continue lendo “MUSEU de ARTE SACRA de OURO PRETO”
A rua Florida é exclusiva para pedestres e turistas ávidos de fazer compras. Localizada no microcentro da cidade ela nasce na Av de Maio, e para quando você chegar ás Galerias Pacifico e cruzar a Av. Cordoba, a rua continua sendo a mesma mais o bairro muda de nome: de San Nicolas para Retiro.
No final da Florida você chega á belíssima Praça San Martin, descendo a barranca se encontra a Estação de trem Retiro e a Rodoviária de Ónibus.
Este bar não só pertence ao seleto grupo de “Bares Notáveis”, trata-se do bar mais antigo da cidade de Buenos Aires.
O Café Tortoni, o mais antigo e um dos emblemas da cidade de Buenos Aires, onde passaram presidentes, reis, escritores e artistas como Juan Domingo Perón, Marcelo Torcuato de Alvear, Carlos Gardel e Jorge Luis Borges, tem mais de 160 anos de histórica na Av. de Mayo.
A Cantoría del Socorro, coro estável da Basílica do Socorro, realiza uma obra tão intensa e marcante, em 2019 completou 60 anos. Um período muito importante para um grupo coral, o que o torna uma das duas ou três instituições mais antigas deste tipo na cidade de Buenos Aires.
A Missa Crioula é uma criação musical do musico argentino Ariel Ramirez feita com ritmos e formas musicais americanas. Para este projeto convocou ao Padre Jesús Gabriel Segade, quem fez os arranjos e harmonizações corais. Em 1964 a obra foi gravada pela primeira vez. É a única obra musical argentina publicada nos cinco continentes. O trabalho segue à risca a missa tradicional. O que o torna único é o uso de ritmos musicais tradicionais argentinos.
Missa Crioula
Já nos anos 60, Ariel Ramírez discutiu a sua ideia com um jovem amigo, o Padre Catena, então presidente da Comissão Episcopal para a América do Sul, juntos conceberam a ideia de compor uma missa com ritmos e formas musicais americanas. O Kyrie então adotou uma forma vidala / baguala; a Gloria de carnavalito; o Credo, da chacarera truncada, o Sanctus, do carnaval de Cochabamba, e o Agnus Dei, um estilo pampeano.
Feitos os esboços da estrutura, outro sacerdote o diretor do coro da Basílica do Socorro, o padre Jesús Gabriel Segade, foi quem fez os arranjos e harmonizações corais da “Missa Crioula”. O trabalho segue estritamente o ordinário da missa. O que o torna único é o uso de ritmos musicais tradicionais argentinos. Em seus 16 minutos e meio, sintetiza de maneira notável a essência da música folclórica argentina e o espírito da liturgia católica.
O sucesso da Missa Criolla foi imediato. No entanto, sua estreia pelo menos oficialmente, só aconteceu em março de 1967, quando foi apresentado em uma catedral na Alemanha.
O compositor escolheu como vozes principais para a sua criação as de Eduardo Madeo, Gerardo López, Julio César Isella e Juan Carlos Moreno; juntos, o famoso grupo folclórico “Los Fronterizos”.
Participaram deste trabalho Domingo Cura no bombo e timbales; Jaime Torres no charango; Alfredo Remus no contrabaixo; Chango Farías Gómez no bumbo e acessórios de percussão, e Raúl Barboza dando vida ao chamamé La Anunciación, com seu acordeão. Luis Amaya, José Medina e Juancito El Peregrino contribuíram com o som de seus violões. A estes se soma a valiosa contribuição do Padre Jesús Gabriel Segade, à frente do coro da Cantoria da Basílica do Socorro.
Mais de vinte anos depois, em 31 de maio de 1978, a Missa Crioula foi cantada pela primeira vez em função da cerimônia religiosa, durante uma missa ecumênica concelebrada na Catedral de Buenos Aires por líderes de diferentes religiões e em várias línguas. horas antes do início da Copa do Mundo.
A Cantoría del Socorro
Mons. J. G. Segade executou todos os arranjos e harmonizações corais da “Misa Criolla” de Ariel Ramírez. O coro Cantoria da Basílica del Socorro explodiu com fama incomum quando, junto com Ariel Ramírez, o grupo folclórico Los Fronterizos assumiram o papel central no nascimento mundialmente famosa Missa Crioula.
Pela primeira vez o coro assumiu a música folclórica através de Ariel Ramírez, nos ritmos de vidala, baguala, carnavalito, yaraví, carnaval boliviano e estilo pampeano. Foi um grande desafio, já que o Coro era inteiramente dedicado à música sacra.
“La Cantoría del Socorro”, coro estável da Basílica do Socorro
É a única obra musical argentina publicada nos cinco continentes. Em 1964 a obra foi gravada pela primeira vez e foi publicada no ano seguinte na histórica placa Philips. Ariel Ramirez relata o encontro com os diretivos da Philips: Quando apresentei o projeto eles me desafiaram: ‘Se você puder me garantir que essa massa venderá mais de 2.500 discos, nós desistimos. Começamos a gravar em Odeón, com Los Fronterizos e a Cantoría del Socorro, e terminamos no final de outubro, porque deveria estar à venda no Natal.
Quando o presidente da Philips ouviu a gravação pela primeira vez, me ligou chorando: “Ariel, você fez um trabalho maravilhoso … Estou emocionado … Quero parabenizar a todos”. O impacto se reflete, do ponto de vista comercial, nos mais de 30 milhões de exemplares vendidos no início deste século. Em 1994 houve uma remasterização (Philips, 1994) da primeira gravação da Missa Crioula.
Em 2000, a cantora argentina Mercedes Sosa gravou outra versão da Missa Crioula. Por esse álbum, ele recebeu o Prêmio Grammy Latino. Neste vídeo junto ao Mestre Jaime Torres com seu instrumento clássico chamado “Charango”, típico das terras andinas do norte argentino.
Em 2014, para a festa de Nossa Senhora de Guadalupe em 12 de dezembro, Patricia Sosa, acompanhada pelos músicos Tukuta Gordillo e Rodolfo Ruíz, interpretaram a Missa Crioula na Basílica de São Pedro na Cidade do Vaticano para uma Missa presidida pelo Papa Francisco.
Lado B: Nosso Natal
A obra Nosso Natal é uma das grandes criações folclóricas argentinas de Ariel Ramírez (1921-2010) como músico e de Félix Luna (1925-2009), como poeta, em uma longa lista de criações compartilhadas, cada uma melhor que a outra. Nesse caso, contaram também com a valiosa colaboração do Padre Antônio Segade.
Embora o trabalho tenha sido emparelhado desde o início com a famosa Missa Crioula, como o lado B do vinil original, e mesmo muitas pessoas os tomem como um trabalho integral, na realidade o Nosso Natal é diferente da missa.
É uma obra em que seis marcos do evangelho infantil são coletados e apresentados em ritmos folclóricos individuais, típicos de diferentes regiões da Argentina. Os poemas, por sua vez, foram adaptados às formas usuais em cada um dos gêneros.
Jesus Gabriel Segade (1923-2007)
Mons. Jesus Gabriel Segade
A Cantoría del Socorro foi fundada em 1959 pelo diretor, organista e compositor Monsenhor Jesús Gabriel Segade (1923-2007), capelão da Basílica Nuestra Señora del Socorro.
Ordenado sacerdote em 21 de setembro de 1946, Monsenhor Segade era licenciado em Filosofia e tinha estudado música com o compositor Gilardo Gilardi e órgão com Julio Perceval. Se aperfeiçoou na França com os mestres Pehú e Delastre, e se especializou na modalidade e ritmo gregoriano, no Institut St. Grégoire le Grand. Ele também se destacou como organista, diretor e professor em nosso país. Fundou o Instituto de Música Sacra de Buenos Aires. Foi chefe da cátedra de órgão do Conservatório Nacional Carlos López Buchardo, da cátedra de música sacra da Pontifícia Universidade Católica da Argentina e presidente da Fundação Ars Musicalis.
Mons. J. G. Segade serviu como sacerdote por cinquenta anos na Igreja Nuestra Señora del Socorro e dirigiu a Cantoría del Socorro até sua morte em 2007, aos 81 anos de edade.
Coro polifônico de longa história, especializou-se na interpretação de música sacra de todos os períodos e estilos. Realizou tournée pela Espanha, Estados Unidos, Inglaterra e Itália e acompanhou musicalmente os serviços religiosos celebrados pelo Papa João Paulo II na sua primeira visita à Argentina.
O coro estável da Basílica del Socorro, realiza uma obra tão intensa e marcante, interatuando com as melhores orquestras sinfônicas de Buenos Aires (orquestra de cámara do Congrego Nacional) executando o repertório da “Escola Romana” (do século XVI ao XX), ou seja, o repertório das grandes basílicas papais de Roma.
Atualmente dirigido pelo jovem músico italiano Giovanni Panella, Compositor Italiano, Maestro de Orquestra e Coro sob cuja orientação realiza o repertório para os concertos sinfônicos / corais de sua temporada, bem como o repertório litúrgico para as missas solenes da Basílica.
Em 1910, a Glorieta de Barrancas tinha o objetivo de acolher as orquestras e bandas de música que ofereciam seus shows ao ar livre. Hoje, tornou-se um ícone do tango.
O Fandango Caiçara é uma expressão musical-coreográfica-poética e festiva, cuja área de ocorrência abrange o litoral sul do estado de São Paulo e o litoral norte do estado do Paraná.
A celebração do Espírito Santo é uma manifestação cultural e religiosa, de origem portuguesa, disseminada no período da colonização e ainda hoje presente em todas as Regiões do Brasil, especialmente na cidade de Paraty (RJ).
A Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim integra o calendário litúrgico e o ciclo de Festas de Largo da cidade de Salvador e é realizada anualmente, sem interrupção, desde o ano de 1745. A festa articula duas matrizes religiosas distintas, a católica e a afro-brasileira, assim como incorpora diversas expressões da cultura e da vida social soteropolitana.
Almagro é um bairro de boas opções, todas elas atendendo a proposta de fugir das tradicionais casas de Tango e vivenciar uma experiência verdadeira. O bar é um típico boteco portenho, onde se ouve tango ao vivo a la gorra (ou seja os músicos passam o chapéu), destacando que não se paga ingresso, e não é preciso fazer reserva previa. Entao, não espere jantar, bailarinos coreografados e o charme daqueles shows de Tango que oferecem jantar e traslado ao hotel.
Anteriormente denominado “12 de Octubre”, em referência à data de inauguração da Praça Almagro, que se situa nas suas proximidades, o local recebeu um diploma de reconhecimento do Museo de la Ciudad por ter conservado a estética do ambiente fundado em 1893, e foi declarado “Bar Notavel” com aquele antigo nome que tinha desde finais do século 19.
San Telmo é assim: Histórico, Vibrante, Boêmio.Em torno de 20.000 visitantes passeiam todos os finais de semana pela Feira de Antiguidades de San Telmo, emblema da zona. Como em uma espécie de grande bazar, sifões, antigas câmaras fotográficas, selos, produtos de couro, bijuteria e artesanato de todo tipo podem ser encontrados entre as mais de 250 barracas colocadas ao longo da rua Defensa.
Nada melhor que combinar um descanso/jantar em um dos tantos “Bares Notables” tradicionais neste bairro de ruas coloniais e prédios antigos. Vamos conferir três casos dentro do casco histórico da cidade de Buenos Aires, símbolos dentro do Bairro de San Telmo. Continue lendo “Bares Notables de Buenos Aires: A Poesia e Boêmia de San Telmo”
É quase um sacrilégio ir a Buenos Aires e não conhecer, ao menos, uma milonga para dançar ou, simplesmente, apreciar os dançarinos.
Se você já assistiu Show de Tango e não quer repetir o passeio e gostaria de ver Tango de outra maneira, o La Catedral é a solução para passar uma noite superdivertida dançando tango em Buenos Aires.
O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA ) foi inaugurado em 1895, apesar de ter sofrido várias mudanças de sede. Alberga o maior património artístico da Argentina e um dos principais da América Latina. Está composto por mais de 12 000 pinturas, desenhos, esculturas e tapeçarias de artistas como El Greco, Van Gogh, Renoir, Monet, Cézanne ou Picasso, bem como clássicos argentinos como Xul Solar e Eduardo Sívori. Destaca-se a sua biblioteca com mais de 160. 000 volumes e o auditório.