Museu de Belas Artes Benito Quinquela Martín (MBQM) no bairro de La Boca

Benito Quinquela Martín foi um dos protagonistas da renovação que as artes plásticas do país viveram a partir da década de 1920 e que deram frutos em uma época de ouro da pintura argentina.  Pintor e muralista argentino, principal membro do grupo de pintores de La Boca, o bairro portuário de Buenos Aires em que nasceu e ao qual sempre permaneceria ligado. Com um estilo naturalista, o tema de sua obra girava, sobretudo, em torno de navios e portos, capturando igualmente a beleza de suas impressões e as duras condições de trabalho.

O acervo do museu (MBQM) esta conformado por uma ampla coleção de obras de artistas argentinos. O museu foi preenchido com óleos, aquarelas, pastéis, templos e pinturas de têmpera feitas em tela, papel e madeira; esculturas em pedra, bronze, como assim também gravuras e desenhos feitos com os mais variados procedimentos. Cerca de 5.000 peças compõem a coleção de fotografias digitalizadas.

O Museu de Belas Artes de La Boca oferece a possibilidade de conhecer a extensa obra artística de Quinquela Martín. O último andar tem a modalidade de Casa Museu, pois trata-se da própria casa e atelier do pintor, com amplos terraços que atuam como sala de exibição da importante mostra escultórica do museu. Continue lendo “Museu de Belas Artes Benito Quinquela Martín (MBQM) no bairro de La Boca”

MARÍLIA de DIRCEU: Casa Museu Tomás Antônio Gonzaga, Ouro Preto – Parte II

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Todo mundo gosta de romance e ainda mais, de amores impossíveis. Pois bem, esta história tem todos os ingredientes de uma trama trágica, pois tendo data marcada para o casamento, o destino quis separar eles poucos dias antes da sagrada união. Por causa da Conjuração Mineira o poeta foi condenado ao exílio na África, sem nunca mais voltar a ver á namorada azarada, quem permaneceria solteira até o dia de sua morte.

Nesta segunda parte do post relacionado ao Museu Casa Tomás Antônio Gonzaga situado no casco histórico da cidade de Ouro Preto vamos a abordar o tão falado romance de Marília de Dirceu, personagens líricos dos poemas que Gonzaga dedicara a sua amada, Maria Doroteia.

Teve efeituado varias leituras ate achar a maravilhosa tese de Ana Cristina Magalhães Jardim (citada na fonte) para conseguir debelar os por menores de este romance, que conta com variadas e dissimiles versões, muito confusas e a maioria delas indocumentadas, fazendo muito difícil a tarefa de conseguir separar o mito da realidade. Continue lendo “MARÍLIA de DIRCEU: Casa Museu Tomás Antônio Gonzaga, Ouro Preto – Parte II”

DIRCEU de MARÍLIA: Casa Museu Tomás Antônio Gonzaga, Ouro Preto – Parte I

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Para compreender a visita ao museu é preciso conhecer a vida do poeta e ouvidor Tomás Antônio Gonzaga e alguns aspectos da chamada Inconfidência Mineira relacionada á vida social e politica da antiga Vila Rica de Ouro Preto.

Se você é um desses turistas pressurosos que pretendem conhecer todas as bondades da cidade histórica de Ouro Preto em  tão só dois ou três dias, provavelmente não consiga combinar uma visita guiada ao museu, e assim ficar falto da informação necessária para compreender os detalhes da vida do poeta e seu romance com Maria Doroteia, musa inspiradora dos famosos poemas de Dirceu de Marília.

É por isso que decidi falar em este post sobre a vida do poeta Tomás Antônio Gonzaga, quem nasceu em Portugal mas de criança venho para o Brasil para logo depois voltar a Portugal para realizar sua formatura universitária. O destino quis que assumisse o importante cargo de ouvidor de Vila Rica, voltando novamente ao Brasil, nos tempos em que conheceu a sua amada Maria Doroteia.

Num segundo post narrarei as circunstancias desse romance que acabou drasticamente quando o poeta virou réu de crime de lesa-majestade por causa da Conjuração Mineira. Ele foi acusado de conspiração e preso cumprindo primeiramente pena de três anos na Fortaleza da Ilha das Cobras (RJ) para ser finalmente enviado á ilha de Moçambique na África, condenado a dez anos de exílio. Continue lendo “DIRCEU de MARÍLIA: Casa Museu Tomás Antônio Gonzaga, Ouro Preto – Parte I”