Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade na Colômbia: Os bens culturais nomeados pela UNESCO – Parte IV

O patrimônio imaterial ou intangível é aquele que se relaciona com a maneira como os diferentes grupos sociais se expressam por meio de suas festas, saberes, fazeres, ofícios, celebrações e rituais. As formas tradicionais e artesanais de expressão são classificadas, por serem importantes formadoras da memória e da identidade dos grupos sociais, contendo em si, os múltiplos aspectos da cultura cotidiana de uma comunidade, bem como o caráter não formal de transmissão dos saberes, ou seja: a oralidade.

O Bëtscnaté inclui os rituais preparatórios que se estendem até o dia da celebração do Grande Dia da tradição da comunidade indígena Camëntsá, manifestada nos ensinamentos dos antepassados, parentes, parentes, amigos e anciãos.

A Pintura Viva é uma expressão popular feita por atores espontâneos, principalmente jovens. É uma representação pública e efêmera que tem a rua como teatro, as temáticas são geralmente de natureza religiosa, moral, histórica e às vezes satírica que se realiza todo ano no município de Galera.

No âmbito musical destacamos as singulares vocês relacionadas as tarefas de trabalho com gado em fazendas e rebanhos nas planícies colombianas venezuelanas, onde o “LLanero” (gaúcho) conduze ao gado com diferentes vocês e gritos. E obviamente também esta o ritmo “vallenato“, um ritmo que adoro e que se fez popular a traves de consagrados artistas colombianos.

13 – Bëtscnaté o Grande Dia da tradição Camëntsá

Putumayo Sibundoy

O Bëtscnaté sintetiza os valores e tradições nos quais a identidade da comunidade Camëntsá se baseia. Começa em 2 de novembro com o Uacjnayte, ou Dia da Oferta, em que o uastajuayan (colocação de comida para oferecer aos falecidos) ou o uatsembon (oferecendo oralmente a comida aos falecidos), rituais preparatórios que se estendem até o dia da celebração do Bëtscnaté, ou Grande Dia da tradição Camëntsá, que ocorre na segunda-feira anterior à quarta-feira de cinzas.

Durante o Bëtscnaté, a memória da comunidade é celebrada, manifestada nos ensinamentos dos antepassados, parentes, parentes, amigos e anciãos. É o dia da reunião com a família, da ratificação do respeito pelos idosos, compartilhando comida com todas as pessoas e buscando espaços de reconciliação com o Criador, com a natureza, os espíritos e a família, individualmente e com outros membros da comunidade, e mesmo com pessoas que não pertencem a mesma.

14 Pinturas vivas de Galeras, Sucre

Sucre Galeras

A pintura viva é uma representação pública e efêmera de uma cena detida no tempo, sobre um evento, uma alegoria ou um motivo, geralmente de natureza religiosa, moral, histórica e às vezes satírica. No caso do Município de Galeras, excepcionalmente, a pintura viva tem a rua como teatro e recria cenas religiosas e profanas, além de pinturas tradicionais juntamente com cenas de alto valor estético. É uma expressão popular, de caráter de vizinhança, feita por atores espontâneos, principalmente jovens. A exposição das pinturas, que dura duas horas, entre as seis e as oito da noite, é realizada em “ruas vestidas” (decoradas para a ocasião) e em frente às casas.

A exposição dura cinco dias; no primeiro, imagens ao vivo feitas por crianças; nos três dias seguintes, um bairro ou um conjunto de ruas,mostram aos habitantes de outros setores suas pinturas ao vivo. No quinto dia, as melhores pinturas são mostradas na rua La Concepción.

15 – Canções de trabalho de Llano

Patrimônio Cultural Imaterial (colombianas e venezuelanas)

Músicas simples de trabalho estão associadas às atividades tradicionais da pecuária extensiva nas planícies colombianas venezuelanas. São compostas por quatro variantes orais e sonoras: as músicas de ordenha, as músicas de cabrestero (llanerismo por cabestrero), as músicas de vela e as canções de domesticação (silbos, gritos, llamados, japeos), todas interpretadas a capela (sem instrumentos) nas tarefas de trabalho com gado em fazendas e rebanhos.

Essa manifestação do patrimônio cultural imaterial está em risco devido às drásticas transformações sofridas pela região de Llanos Orientales nos últimos 50 anos, à idade avançada dos portadores e sua dispersão geográfica, fatores agravados pelo desaparecimento da pecuária tradicional como um sistema de gerenciamento ambiental no entorno.

16 – A música vallenata tradicional do Caribe Colombiano

Carlos Vives e Egidio Cuadrado  (AP Foto/Dolores Ochoa, Archivo)

A música tradicional vallenata nasceu da fusão das canções de caubói dos criadores de gado nos vales do rio Magdalena e seus afluentes, as músicas responsivas e de trabalho dos escravos africanos durante o período colonial e a música de gaitas e maracas com as expressões de dança dos indígenas da Serra Nevada de Santa Marta. Foram acrescentados textos de poesia espanhola e instrumentos musicais europeus a essas expressões rítmicas e musicais, entre as quais se destaca o acordeão diatônico austríaco-alemão, que hoje é o principal instrumento da demonstração.

Durante a segunda metade do século XIX, essa nova forma de expressão foi aperfeiçoada na região, que logo, em resposta a diferentes pressões sociais e ambientais, tornou-se um meio fundamental de comunicação para disseminar notícias, histórias e eventos ocorridos em locais distantes que foram transmitidos de boca em boca e cantados de cidade em cidade, permitindo que as comunidades conhecessem e reconhecessem seus lugares e os personagens das vanguardas políticas e artísticas.

Para los colombianos, el fallecido Diomedes Díaz es el máximo exponente del género.

 

fonte:

  • https://www.mincultura.gov.co/
  • http://www.unesco.org

 

 

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