A mineração em América latina tem antecedentes desde a época da colônia com a exploração de ouro e diamante, sempre relacionada ao outorgamento de terras suspeitas e vantajosas para personalidades e empresas estrangeiras. Uma vez acabado os ciclos do ouro e diamante a exploração fez foco em outros minerais como o ferro e cobre. Por sua vez, a Fazenda Ihotim é o caso de outras tantas vazias esgotadas que viraram interesse de uma nova modalidade comercial relacionada ao mercado imobiliário.
Laura Amaral Faria traz na sua tese uma visão histórica de esse fato no Brasil, detalhando os entulhos entorno à exploração do Quadrilátero Ferrífero Mineiro e a participação de Bernardo de Mello Paz, o fundador do Instituto Inhotim, nesse processo.
Por vez, neste post acompanharemos o trabalho fotográfico de Miguel Rio Branco (1984), quem dedicou sua vida ao trabalho e estudos artísticos, se envolveu com pintura, fotografia e cinema, percorreu e viveu nas Américas e na Europa. Teve seus trabalhos reconhecidos internacionalmente, como no Grande Prêmio da Primeira Trienal de Fotografia do Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Prêmio Kodak de la Critique Photographie. Suas obras foram expostas em grandes cidades, como Paris, Veneza, Nova Iorque, Frankfurt, São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje ainda possui obras em acervos de diversos museus. Dentre eles, estão o Centro George Pompidou, o Metropolitan Museum of New York, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Continue lendo “MUSEU INHOTIM – PARTE III: As origens da Fazenda Ihotim”